Imprensa

Notícias

Supressão de árvores garante mais segurança na rodovia

Com o objetivo de contribuir com a segurança aos motoristas, a Rota do Oeste deu início nesta quinta-feira (19) às atividades de supressão vegetal no trecho entre o Trevo do Lagarto (BR-070) até a entrada de Rosário Oeste (BR-364).  A ação, prevista na licença ambiental junto à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), visa reduzir o risco de colisões graves, queda de árvores ou galhos na pista com ventos fortes e queimadas no período mais seco. Posteriormente, a Concessionária fará o plantio compensatório das espécies suprimidas em áreas próximas à região.

O resultado da supressão é o que se chama de zona livre e permite a passagem de veículos sem obstruções e obstáculos fixos. Ao todo, serão 108 quilômetros de extensão alcançados. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) recomenda que para rodovias com limite de velocidade de 80km/h e tráfego diário médio acima de 6 mil veículos, a zona livre deve ser de 8,5 metros nas laterais da pista. Porém, para garantir ainda mais segurança na rodovia, a Rota do Oeste optou por uma área de nove metros.

Nas áreas, as equipes da Concessionária, acompanhadas de engenheiros florestais e médicos veterinários, farão a retirada de árvores. A presença de profissionais ligados ao meio ambiente é essencial para o resgate de espécies de fauna e flora localizados no trecho. Gerente de Sustentabilidade da Rota do Oeste, Pedro Ely, explica que a Concessionária vem trabalhando por meio de parcerias com instituições ambientais para a destinação adequada dos animais resgatados durante a supressão.

“Antes de iniciarmos, é realizada a etapa de afugentamento dos animais, fazendo com que eles se desloquem para outros pontos e não sejam atingidos durante a retirada das árvores. A ideia é que não haja nenhuma espécie animal no local, justamente, para que não ocorra incidentes. Porém, caso algum animal seja encontrado em más condições será dado todo o suporte e resgate”, disse Pedro.

A previsão para conclusão das atividades é de 18 meses. Neste período, os trechos serão interditados parcialmente ou em operação “Pare e Siga”, com alternância do tráfego a cada 15 minutos.

A iniciativa faz parte do plano de ação desenvolvido na área de responsabilidade do Governo Federal assumida pela Rota do Oeste.